Bastidores

Uma Canção que Melissa não cantou é de longe meu projeto mais ambicioso e talvez o menos exitoso, se tomarmos como padrão o critério de publicação. A história foi pensada e concebida de forma a ser uma pequena fábula urbana, onde uma menina do interior de Minas Gerais descobre por meios pouco ortodoxos que estaria destinada a ser uma cantora, ouvindo uma música de Janis Joplin “Piece of my Hearts”.

Sua aventura foi levada para a ilustração inicial pelas mãos iniciantes do artista visual e comunicador Laranja (Ricardo Lima), que fez mais de uma versão do meu roteiro para os quadrinhos. Laranja foi um ilustrador (e pessoa) fantástica, e seu falecimento muito antes do tempo é uma marca importante para que essa história seja importante e mereça ser contada, da forma que for.

Por esse projeto ainda passaram Leonardo Romão, Marcela Werkema na ilustração. Fomos muito ousados naqueles tempos analógicos e contamos com as vozes maravilhosas dos atores Geraldo Peninha (Falecido) e Rimenna Procópio em gravação em um estúdio profissional na Zona Norte de Belo Horizonte. Não não existiam aplicativos para gerar músicas, então coube a banda Vida da Província e seu vocalista Alexandre L. musicar letras minhas e emprestar composições suas para o álbum musical que dá nome ao projeto.

O lançamento do álbum “Canções Órfãs” aconteceu num dia do Quadrinho Nacional em Belo Horizonte em 2007, e contou com a programação de outra peça fundamental para essa história (e a história dos quadrinhos no norte da capital) Jefferson Vieira, atualmente radicado no Canadá.

Novamente estamos no caminho ao norte, utilizando um bistrô, o Gama Café, que durante 3 anos foi um dos redutos dos poetas, músicos e quadrinistas de Belo Horizonte. Foi nele que fizemos a primeira celebração do Dia do Quadrinho Nacional, reunindo artistas da cidade inteira no calçadão do bairro Planalto.

Atualmente em homenagem aos amigos ausentes uma exposição com os vários originais que foram criados está sendo pensada, enquanto isso compartilho uma das obras que tenho um orgulho mineiro de ter estado a frente. O roteiro chegou a ser publicado só na versão texto em 2007, mas cada um dos artistas que passaram deixaram sua impressão digital. A capa maravilhosa do álbum musical foi obra do grande artista gráfico Carlos Fonseca. Enquanto a exposição e o catálogo desse projeto não viram realidade você pode ver, ouvir e opinar sobre esse projeto.

Cronologia do Projeto

Ilustração para o evento de 1999

1999

Surge o primeiro roteiro

Ilustração para o evento de 2000

2000

Surge o primeiro esboço pelas mão do Ricardo Lima (ainda não era Laranja)

Ilustração para o evento de 2001

2001

Surge o primeiro projeto para transformar em quadrinhos a história

Ilustração para o evento de 2003

2003

O projeto evolui e ganha cores e personagens pelas mãos talentosas de Laranja

Ilustração para o evento de 2004

2004

São feitas as primeiras gravações em estúdio do projeto

Ilustração para o evento de 2005

2005

Laranja desiste do projeto por questões pessoais. Leonardo Romão é convidado e faz algumas páginas.

Ilustração para o evento de 2007

2007

Durante o dia do Quadrinho Nacional é feito o lançamento do álbum “Canções Órfãs”.

Ilustração para o evento de 2007

2007

É feito o lançamento do Roteiro de “Uma Canção Que Melissa Não Cantou”

Ilustração para o evento de 2016

2016

A animadora Marcela Werkema é convidada para fazer uma versão de Melissa.

Ilustração para o evento de 2018

2018

Por questões de agenda o projeto é definitivamente engavetado.

Ilustração para o evento de 2023

2023

O projeto deixa de ser para publicação e se torna um projeto para exposição, catálogo contando todos os bastidores.

Uma Canção Que Melissa Não Cantou

Aqui você irá colar o texto completo do conto. O estilo já está formatado para uma leitura agradável, com tipografia e espaçamento adequados para longos períodos de leitura.

Galeria do Projeto

Trilha Sonora

E então, o que você achou?

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